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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Para quê?

Para quê?
Para quê fazer depender a minha felicidade de ti?
Fazer depender o brilho dos meus olhos das palavras que me dizes?
Fazer depender o sorriso do meu rosto do que me fazes?
Ter apenas razões para sorrir e, no entanto, por ti chorar?
Esperar que o momento
Momento esse que determina a minha felicidade
Chegue?
Quando sei que depende de ambos?
Olha,
Cansei.
Deixa-me ir
E procurar a felicidade noutro lado.
Mas bem sei que o amor é mais forte
Do que a força de vontade das palavras de alguém revoltado.
Possivelmente apaixonado.

domingo, 9 de novembro de 2008

Amizade.

Ela faz-me caminhar pela vida com maior segurança, com um sorriso nos lábios e a confiança que posso vencer a maior tempestade, a maior catástrofe, a maior seca, o impossível. Mesmo que vá sozinha, sei que não o estou. Eles estão algures a olhar por mim e a gritar o meu nome.
Ter amigos é das melhores coisas que descobri na vida. Nunca tive irmãos, portanto os amigos são como irmãos para mim.
"Amigos são a família que escolhemos". Admito que não sou grande fã de clichés, mas este é a pura verdade. Eles conhecem-nos como ninguém, talvez como nos conhecemos a nós mesmos. Sabem onde conseguimos vencer, por isso torcem por nós. Sabem onde somos mais fracos, por isso tentam-nos motivar.
Nem dá para descrever o que um amigo faz por nós. Sei que o menor gesto pode significar muito e esses gestos são constantemente repetidos por eles. Um sorriso, uma lágrima, uma palavra, um abraço, uma crítica, uma gargalhada, um até já. Um até sempre.
Vamos escrevendo a nossa história ao longo da vida. Há páginas que ficam especialmente marcadas por causa dessas pessoas. É pena que se vão desvanecendo com o enredo ou as peripécias. Há outras que ficam até deixarmos de escrever. Sei que apesar de tudo, no final, vamos recordá-las a todas, porque sem elas, a nossa história seria previsível demais e perderia a alegria toda.
São os amigos. Os que nos completam. Os que crescem, permanecem, morrem e se eternizam connosco. Aqueles que vieram, passaram, ficaram, foram e para sempre cá estarão.
Um obrigado a todos, sabem quem são. Não há palavras para vocês, são únicos.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Amor.

Começo a ficar farta do amor. Sim, aquele antídoto maravilhoso que faz bater o nosso coração mais depressa e que nos leva a acreditar que tudo é possível e eterno. Tento manter-me acordada, mas cada vez que olho para ti, as coisas mudam radicalmente. A atitude de “rapariga independente” é substituída por uma menina apaixonada e já ninguém me move disso.

É estranho, sabes? Passo dias, horas, minutos, segundos, o que quer que seja, a pensar em ti, no que dirias, como seria se estivesses aqui. Como seria se as coisas se repetissem, se eu tivesse oportunidade de tecer tudo outra vez e tornar o instante perfeito. E dessa perfeição eu sei que fazes parte.

Tolo, eu sei. Não quero banalizar estas palavras e começar a vomitar clichés a torto e a direito, mas sei como o amor é e, mais tarde ou mais cedo, vou por esse caminho. Cada palavra que me dizes é um abanão à minha dura realidade, eu própria sinto-me desmoronar por dentro e apaixonar-me irremediavelmente. Um instante bem passado contigo já me faz ganhar o dia e desafiar a vida com mais “lata”.

Mas tenho medo. Medo de tecer todos estes momentos e depois embaralhar-me neles e ficar lá sozinha, sem conseguir sair. Não quero certezas, que eu sei que nem a própria vida as dá, só queria poder saber…

Só me apetece parar o tempo quando me abraças e me acaricias. Não percebo, o Homem inventa tantos objectos e tantas geringonças e, no fim, nenhuma delas se parece tão útil como esta que eu precisava mais. Eternizar o momento.

Sinto-me parva estar aqui a suspirar, a contar os segundos que faltam para te pôr a vista em cima, a querer ficar contigo, quando nem na verdade sei o que queres nem o que sentes.

É o que eu digo, o amor já me chateia.

Se tu ao menos fizesses parte dele, não teria razão de queixa.