A vida é traiçoeira.
Dou por mim nela com um sorriso nostálgico, impacientando o futuro e almejando o passado.
Passado.
Pesa tanto dizer isto. Momentos que nunca mais irão voltar, por muito que os queiramos recrear e reviver. A sua magia dissipou-se algures no tempo anteriormente perdido. Por muito que os queiramos igualar ou superar, nunca iremos ser bem sucedidos.
Porque achamos que falta sempre algo. Mesmo quando atingimos os nossos objectivos junto de quem mais amamos, a felicidade do momento é sempre efémera. Perdeu-se naquele emaranhado solitário e perseguidor das nossas mentes.
Sinto saudades. De tantas coisas que vi, senti, vivi, aproveitei. Algo de triste se aproveita de mim saber que as coisas por vezes não serão as mesmas. Mas feliz por tudo o que me fez crescer e por recordar as experiências que passei até hoje.
Mas tenho de continuar em frente, posso criar a minha própria felicidade. Como? Superando o traiçoeiro do passado.
Fazer cada momento melhor que o que passou, sem me agarrar a memórias ou projectar a minha vida demasiado para a frente.
Quero é aproveitar o momento, com quem amo.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Passado.
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Para quê?
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domingo, 9 de novembro de 2008
Amizade.
Publicada por Honey. à(s) 20:57 5 comentários
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
Amor.
Começo a ficar farta do amor. Sim, aquele antídoto maravilhoso que faz bater o nosso coração mais depressa e que nos leva a acreditar que tudo é possível e eterno. Tento manter-me acordada, mas cada vez que olho para ti, as coisas mudam radicalmente. A atitude de “rapariga independente” é substituída por uma menina apaixonada e já ninguém me move disso.
É estranho, sabes? Passo dias, horas, minutos, segundos, o que quer que seja, a pensar em ti, no que dirias, como seria se estivesses aqui. Como seria se as coisas se repetissem, se eu tivesse oportunidade de tecer tudo outra vez e tornar o instante perfeito. E dessa perfeição eu sei que fazes parte.
Tolo, eu sei. Não quero banalizar estas palavras e começar a vomitar clichés a torto e a direito, mas sei como o amor é e, mais tarde ou mais cedo, vou por esse caminho. Cada palavra que me dizes é um abanão à minha dura realidade, eu própria sinto-me desmoronar por dentro e apaixonar-me irremediavelmente. Um instante bem passado contigo já me faz ganhar o dia e desafiar a vida com mais “lata”.
Mas tenho medo. Medo de tecer todos estes momentos e depois embaralhar-me neles e ficar lá sozinha, sem conseguir sair. Não quero certezas, que eu sei que nem a própria vida as dá, só queria poder saber…
Só me apetece parar o tempo quando me abraças e me acaricias. Não percebo, o Homem inventa tantos objectos e tantas geringonças e, no fim, nenhuma delas se parece tão útil como esta que eu precisava mais. Eternizar o momento.
Sinto-me parva estar aqui a suspirar, a contar os segundos que faltam para te pôr a vista em cima, a querer ficar contigo, quando nem na verdade sei o que queres nem o que sentes.
É o que eu digo, o amor já me chateia.
Se tu ao menos fizesses parte dele, não teria razão de queixa.
Publicada por Honey. à(s) 18:29 10 comentários
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