THOUSANDS OF FREE BLOGGER TEMPLATES

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Passado.

A vida é traiçoeira.

Dou por mim nela com um sorriso nostálgico, impacientando o futuro e almejando o passado.

Passado.

Pesa tanto dizer isto. Momentos que nunca mais irão voltar, por muito que os queiramos recrear e reviver. A sua magia dissipou-se algures no tempo anteriormente perdido. Por muito que os queiramos igualar ou superar, nunca iremos ser bem sucedidos.

Porque achamos que falta sempre algo. Mesmo quando atingimos os nossos objectivos junto de quem mais amamos, a felicidade do momento é sempre efémera. Perdeu-se naquele emaranhado solitário e perseguidor das nossas mentes.

Sinto saudades. De tantas coisas que vi, senti, vivi, aproveitei. Algo de triste se aproveita de mim saber que as coisas por vezes não serão as mesmas. Mas feliz por tudo o que me fez crescer e por recordar as experiências que passei até hoje.

Mas tenho de continuar em frente, posso criar a minha própria felicidade. Como? Superando o traiçoeiro do passado.

Fazer cada momento melhor que o que passou, sem me agarrar a memórias ou projectar a minha vida demasiado para a frente.

Quero é aproveitar o momento, com quem amo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Para quê?

Para quê?
Para quê fazer depender a minha felicidade de ti?
Fazer depender o brilho dos meus olhos das palavras que me dizes?
Fazer depender o sorriso do meu rosto do que me fazes?
Ter apenas razões para sorrir e, no entanto, por ti chorar?
Esperar que o momento
Momento esse que determina a minha felicidade
Chegue?
Quando sei que depende de ambos?
Olha,
Cansei.
Deixa-me ir
E procurar a felicidade noutro lado.
Mas bem sei que o amor é mais forte
Do que a força de vontade das palavras de alguém revoltado.
Possivelmente apaixonado.

domingo, 9 de novembro de 2008

Amizade.

Ela faz-me caminhar pela vida com maior segurança, com um sorriso nos lábios e a confiança que posso vencer a maior tempestade, a maior catástrofe, a maior seca, o impossível. Mesmo que vá sozinha, sei que não o estou. Eles estão algures a olhar por mim e a gritar o meu nome.
Ter amigos é das melhores coisas que descobri na vida. Nunca tive irmãos, portanto os amigos são como irmãos para mim.
"Amigos são a família que escolhemos". Admito que não sou grande fã de clichés, mas este é a pura verdade. Eles conhecem-nos como ninguém, talvez como nos conhecemos a nós mesmos. Sabem onde conseguimos vencer, por isso torcem por nós. Sabem onde somos mais fracos, por isso tentam-nos motivar.
Nem dá para descrever o que um amigo faz por nós. Sei que o menor gesto pode significar muito e esses gestos são constantemente repetidos por eles. Um sorriso, uma lágrima, uma palavra, um abraço, uma crítica, uma gargalhada, um até já. Um até sempre.
Vamos escrevendo a nossa história ao longo da vida. Há páginas que ficam especialmente marcadas por causa dessas pessoas. É pena que se vão desvanecendo com o enredo ou as peripécias. Há outras que ficam até deixarmos de escrever. Sei que apesar de tudo, no final, vamos recordá-las a todas, porque sem elas, a nossa história seria previsível demais e perderia a alegria toda.
São os amigos. Os que nos completam. Os que crescem, permanecem, morrem e se eternizam connosco. Aqueles que vieram, passaram, ficaram, foram e para sempre cá estarão.
Um obrigado a todos, sabem quem são. Não há palavras para vocês, são únicos.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Amor.

Começo a ficar farta do amor. Sim, aquele antídoto maravilhoso que faz bater o nosso coração mais depressa e que nos leva a acreditar que tudo é possível e eterno. Tento manter-me acordada, mas cada vez que olho para ti, as coisas mudam radicalmente. A atitude de “rapariga independente” é substituída por uma menina apaixonada e já ninguém me move disso.

É estranho, sabes? Passo dias, horas, minutos, segundos, o que quer que seja, a pensar em ti, no que dirias, como seria se estivesses aqui. Como seria se as coisas se repetissem, se eu tivesse oportunidade de tecer tudo outra vez e tornar o instante perfeito. E dessa perfeição eu sei que fazes parte.

Tolo, eu sei. Não quero banalizar estas palavras e começar a vomitar clichés a torto e a direito, mas sei como o amor é e, mais tarde ou mais cedo, vou por esse caminho. Cada palavra que me dizes é um abanão à minha dura realidade, eu própria sinto-me desmoronar por dentro e apaixonar-me irremediavelmente. Um instante bem passado contigo já me faz ganhar o dia e desafiar a vida com mais “lata”.

Mas tenho medo. Medo de tecer todos estes momentos e depois embaralhar-me neles e ficar lá sozinha, sem conseguir sair. Não quero certezas, que eu sei que nem a própria vida as dá, só queria poder saber…

Só me apetece parar o tempo quando me abraças e me acaricias. Não percebo, o Homem inventa tantos objectos e tantas geringonças e, no fim, nenhuma delas se parece tão útil como esta que eu precisava mais. Eternizar o momento.

Sinto-me parva estar aqui a suspirar, a contar os segundos que faltam para te pôr a vista em cima, a querer ficar contigo, quando nem na verdade sei o que queres nem o que sentes.

É o que eu digo, o amor já me chateia.

Se tu ao menos fizesses parte dele, não teria razão de queixa.